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postado por: madelynclinebr 08.08.21

Por Laura Albert (8 de agosto de 2021).

Madelyn Cline conversa com Laura Albert sobre seu papel em Outer Banks.

Sua paixão por atuação e sua habilidade requintada de dar vida aos personagens definiram suas performances, de The Originals a Stranger Things e agora Outer Banks. Você adota uma abordagem específica quando começa a trabalhar em um personagem ou seus métodos mudam de acordo com os papéis que você desempenha? 

Ainda estou aprendendo à medida que vou. Não acho que haja uma abordagem certa ou errada na preparação para um papel, apenas o que permite que você chegue onde precisa estar no dia. Obviamente, acho que é necessário fazer a devida diligência e pesquisa, mas, além disso, para mim, acho que muito disso começa com empatia, compreensão, deixando de lado o seu próprio ego e permitindo-se fazer descobertas à medida que avança.

Darnell elogiou seus bons instintos e profundo acesso emocional, bem como a capacidade de fazer ajustes rápidos, ao retratar uma rica vida interior de seu personagem. Como você consegue ficar perto do trabalho e continuar presente agora que a popularidade da série cresceu? Como você abafa todo o barulho? 

O barulho pode ser uma distração. Às vezes é incrivelmente opressor e muito excitante, mas nunca sinto que posso relaxar até estar satisfeita com meu trabalho. Sempre há espaço para melhorias. Sou extremamente grata e estou absorvendo tudo, mas sempre há mais que você pode fazer.

Sua personagem Sarah Cameron está se rebelando contra um pai que ela claramente ama, mas ela passou a entender que essa pessoa é tudo contra o que ela está se rebelando. Você está ouvindo falar de pessoas em situações semelhantes? Você encontrou algo em comum nisso? 

Não, pessoalmente não. Só posso imaginar que o que Sarah está passando é uma morte figurativa de seu pai, seu irmão e sua irmã mais nova. A mãe de Sarah não está presente, seria devastador para qualquer um passar… ainda mais para uma garota de 16 anos.

Existem aspectos no papel de Sarah Cameron que você acha inspirador – ou frustrante? Você tem que lidar com pessoas que te confundem com ela? 

Claro, há momentos em que Sarah me frustra. Mas eu tenho que lembrar, sou eu, não ela. Meu trabalho é ter empatia e retratar seus processos de pensamento e de tomada de decisão da melhor maneira possível. É interessante, porém, porque às vezes as pessoas pensam que porque eu interpreto ela, devo concordar com tudo que ela faz, o que não concordo.

Você já se viu precisando se opor a qualquer um dos antigos clichês da mídia ou estereótipos ao interpretá-la? 

Eu faço o meu melhor para retratá-la o mais honestamente que posso. Queria que na segunda temporada ela se libertasse de sua família, o que foi complicado. Se tivermos sorte, espero vê-la independente e mais feliz nas temporadas futuras. Estou animada para criar quem ela é fora de sua família.

Qual era a sua especialização quando se matriculou na universidade? O que levou à escolha de buscar atuação? 

Eu queria me formar em inglês ou jornalismo. Qualquer coisa a ver com a linguagem. Quanto a continuar atuando, honestamente, só pensei, “foda-se”, por que não tentar enquanto posso?

Você passou algum tempo na Grécia filmando Knives Out 2 com Daniel Craig. Você pode nos contar sobre os protocolos da Covid no set e como foi a filmagem? Você passou um tempo turistando lá? 

Qualquer cenário que esteja sendo filmado durante uma pandemia global vai ter protocolos extensivos em vigor. Isso não é considerado levianamente e todos trabalham ainda mais arduamente para fazer tudo acontecer. Obviamente, isso tira um pouco da espontaneidade do processo de filmagem, mas ainda é muito divertido e emocionante. Não turistei porque queria ser extremamente cuidadosa, mas tenho planos de voltar quando não estiver trabalhando. É um lugar mágico. 

Existe um papel dos sonhos que você gostaria de interpretar? 

Eu adoraria de atuar em um papel no gênero sci-fi. Por enquanto, me sinto com sorte por ter interpretado os papéis que já interpretei.

Fotografia: Graham Dunn
Fashion & Diretora Criativa: Deborah Ferguson
Maquiagem: Cedric Jolivet
Cabelo: Jillian Halouska
Assistente: Juan Marcos Torres

Matéria: ContentMode Beauty.